História

O povoamento do território do município de Riacho das Almas começou por volta de 1876, quando o Coronel Joaquim Bezerra estabeleceu-se no local onde está a sede municipal naquela época, parte integrante do município de Caruaru. Ali construiu uma casa-grande e diversos casebres para seus escravos, além de um estabelecimento para o descaroçamento de algodão, daí se originando a cidade.

Em 1881 foi criada uma feira no povoado, que se denominava Riacho das Éguas porque nos períodos de seca as éguas iam beber água em um poço existente num riacho das proximidades. O nome da cidade foi modificado para Riacho das Almas em 1905, pelo padre José Ananias, depois que o povoado da região enfrentou uma epidemia de peste bubônica ou febre tifóide, que resultou na morte de centenas de pessoas que à época invocaram a São Sebastião a cura para aquela epidemia.

Depois da superação da doença, a comunidade construiu uma capela em homenagem a São Sebastião. Então o padre José Ananias sob a alegação de que o nome primitivo Riacho das Éguas era de animal, resolveu mudar o nome da cidade para Riacho das Almas, também em homenagem às almas dos mortos vitimados pela epidemia da peste.

O povoamento do território se intensificou, a ponto de ser elevado à categoria de 5º distrito de Caruaru, em 1920, instalada a sede distrital na atual Vila de Trapiá, passando depois para a sede municipal.

Em 16 de julho de 1941, passou à categoria de freguesia, sob a inovação de Nossa Senhora da Conceição, subordinada à Diocese de Pesqueira, tendo como primeiro vigário o padre Antônio Faustino da Costa.

A independência política veio em 29 de dezembro de 1953, sob Lei Estadual nº 1.818, sendo o primeiro prefeito o Capitão Rômulo Pereira de Morais.

Atualmente município de Riacho das Almas é dividido em seis distritos, além da sede do município. São eles Vila Trapiá, Vila de Couro D’Antas, Vila Pinhões, Vila do Vitorino e, mais recentemente, a Vila do Rangel, que apesar de oficialmente não constar como distrito, já possui autonomia para tal.